quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rússia:Conflitos e desigualdades

Momento histórico de extraordinário impacto mundial, a revolução russa marcou o fim de um dos últimos impérios de monarquias hereditárias e absolutistas do mundo. Com ela, o socialismo ascendeu pela primeira vez ao poder e a ideologia comunista passou a exercer profunda influência no cenário internacional e mesmo na vida interna de todas as nações.

Revolução russa é a designação que se dá ao processo que, em dois momentos no mesmo ano de 1917, derrubou o governo imperial da Rússia e instalou o comunismo no poder. O primeiro momento deu-se com a revolução de fevereiro, que promoveu a queda do czarismo e a instalação de um governo da burguesia, democrático e liberal; o segundo, com a revolução de outubro, marcou o momento da tomada do poder pelos bolcheviques marxistas, início da história de um novo país que se chamou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Pelo calendário gregoriano, usado na maioria dos países, inclusive no Brasil, esses movimentos ocorreram em março e novembro de 1917, mas tornaram-se datas históricas segundo o calendário juliano, que conta as datas com atraso de 13 dias em relação ao gregoriano e vigorou na Rússia até fevereiro de 1918.

Ao longo da segunda metade do século XIX, a Rússia viveu uma crise profunda em conseqüência de fatores que exerciam influências recíprocas e divergentes sobre todos os setores da vida social e política do país. Vigorava no império um sistema político de monarquia autocrática que se chocava com o modelo econômico de capitalismo moderno, em que as relações de produção entrelaçavam-se com as do tipo feudal. Havia insustentáveis desigualdades econômicas e sociais entre a poderosa e privilegiada classe de nobres proprietários de terras e uma imensa população de camponeses, grande massa de maioria analfabeta que até 1861 viveu em regime de servidão. A burguesia, numerosa e influente, estava insatisfeita com as dificuldades para exercer suas atividades comerciais e industriais, e o crescente operariado, formado geralmente de camponeses expulsos do campo por falta de condições de sobrevivência, estava submetido a condições de vida e trabalho extremamente duras e que não mais existiam nos países europeus industrializados. Apenas os nobres, com seus imensos privilégios, estavam satisfeitos com a situação do país.
Resumindo, a Revolução Comuinsta eclodiu num país "atrasado" da Europa, graças à combinação de uma série de fatores:



as derrotas da Primeira Guerra Mundial;


o absolutismo do governo;


a crise econômica;


grande desigualdade social existente no país;


a fome que atingia grande parte da população;


pesados impostos;


desorganização administrativa;


desorganização econômico-social;


derrotas sofridas em numerosas guerras;


corrupção e incompetência do governo.


A Revolução Russa de 1917 é considerada o modelo clássico de revolução proletária que destruiu a ordem capitalista e burguesa lançando os fundamentos do primeiro Estado socialista da história da humanidade.

Portanto, a Revolução Russa de 1917 foi o modelo clássico de revolução burguesa que desmantelou a velha ordem feudal e aristocrática, criando as condições para o desenvolvimento do capitalismo moderno.

A partir de 1917, a Rússia caminhou no sentido de se transformar numa das mais importantes potências mundiais, em condições de se rivalizar com os Estados Unidos, o grande líder do mundo capitalista.

A Revolução de 1905: "Ensaio geral" para 1917

Em 1904, a Rússia entrou em guerra com o Japão pela disputa de territórios, mas foi derrotada. A situação socioeconômica do país agravou-se e o regime político do czar Nicolau II foi abalado por uma série de revoltas, em 1905, envolvendo operários, camponeses, marinheiros e soldados do exército.

Greves e protestos contra o regime absolutista do czar explodiram em diversas regiões da Rússia. Os líderes socialistas procuraram organizar os trabalhadores em conselhos (os sovietes), nos quais se debatiam as decisões políticas a serem tomadas.

Diante do crescente clima de revolta, o czar Nicolau II prometeu realizar, pelo Manifesto de Outubro, grandes reformas no pais: estabeleceria um governo constitucional, pondo fim ao absolutismo, e convocaria eleições gerais para parlamento (duma), que elaboraria uma constituição para a Rússia.

Os partidos de orientação liberal burguesa deram-se por satisfeitos com as promessas do czar. O Partido Bolchevique ficou sozinho, com seu projeto de levar adiante a revolução dos trabalhadores com a monarquia do czar.

Terminada a guerra contra o Japão, o governo russo mobilizou as tropas especiais (cossacos) para reprimir os principais focos de revolta dos trabalhadores. Diversos líderes revolucionários foram presos, desmantelando-se os sovietes.

Assumido o comando da situação, Nicolau II deixou de lado as promessas liberais que tinha feito no Manifesto de Outubro. Apenas a duma continuou funcionando, mas com poderes limitados e sob intimidação policial das forças do governo.

A Revolta de 1905 tinha fracassado, mas serviu para que os líderes revolucionários avaliassem seus erros e suas fraquezas e aprendessem a superá-los. Foi, segundo Lenin, um ensaio geral para a futura luta.

A Rússia na Primeira Guerra Mundial


A Revolução Russa já estava anunciada desde 1905. O regime czarista estava minado por várias forças contrárias: a oposição política da nobreza liberal e da burguesia, as manifestações de operários e camponeses, o crescimento dos partidos socialistas e a insatisfação das minorias nacionais submetidas ao Império Russo e obrigadas a adotar a religião, a cultura e a língua russa, em detrimento das suas.

A Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial despreparada para uma guerra moderna e de longa duração. É verdade que seu exército possuía o maior contingente de toda a Europa, mas o comando era ineficiente, não havia apoio logístico, faltavam armas e as táticas de guerra eram ultrapassadas.

No final de 1916, o exército russo estava próximo da ruptura. Perdera cerca de 5 milhões de soldados, entre mortos, feridos, doentes ou aprisionados pelos inimigos. Em princípios de 1917, o exército russo era uma enorme massa de soldados cansados, maltrapilhos, famintos e desarmados, desejosos da paz e enraivecidos com o imperador. A Rússia estava à beira de uma revolução interna muito mais séria e radical do que a de 1905.

As Revoluções de 1917

No início de 1917, a Europa esperava por uma revolução na Rússia. A guerra não apenas havia destruído a agricultura e matado soldados russos, mas também aprofundado a crise entre a sociedade e o governo do país. Apesar de prevista, a revolução apanhou todos de surpresa. Começou com uma série de manifestações de rua em Potrogrado e, ao receber ordens de reprimir os manifestantes, as tropas aderiram aos protestos. Sem condições de governar, no dia 12 de março, no calendário ocidental, ou 27 de fevereiro de 1917, no antigo calendário russo, o czar renunciou.

Revolução Branca

A partir disso, dois poderes instalaram-se na capital, Perorado. O governo da Duma, a Assembléia dominada pelo partido burguês Kadet, e o poder efetivo das ruas, que obedecia ao Soviete de Perorado, controlado pelos partidos Mencheviques e Socialista-Revolucionário. Os bolcheviques não estavam representados, pois sua liderança estava presa ou exilada e sua participação nos sovietes era minoritária.

A Duma e o Soviete de Perorado formaram um governo provisório, liderado pelo nobre liberal Lvov, do qual participavam representantes do Kadet e dos sovietes. Era o chamado governo de coalizão.
O governo provisório procurou realizar algumas medidas inadiáveis desejadas pelas oposições políticas, tais como:
redução da jornada de trabalho de 12 para oito horas;
anistia aos presos políticos e permissão para o regresso ao país dos exilados;
garantia das liberdades fundamentais do cidadão.

Esse governo provisório proclamou as liberdades fundamentais do homem, anistiou os presos, mas não resolveu os problemas prementes: "paz, pão e terra" para os camponeses.

Revolução Vermelha

Em 7 de novembro de 1917 (25 de outubro, pelo calendário russo) os bolcheviques cercaram a cidade de Petrogrado, que sediava o governo provisório com o intuito de tomar o poder. O líder do governo, Kerensky, conseguiu fugir, mas diversos outros governantes foram presos. Os sovietes da Rússia reuniram-se num congresso e delegaram o poder governamental para o Conselho dos Comissários do Povo , presidido por Lenin. Sem demora, esse conselho tomou medidas de grande impacto revolucionário, como:
Pedido de paz imediata: Retirar a Rússia da Primeira Guerra Mundial e assinou com a Alemanha o Tratado de Brest-Litovsk, firmando a paz com os alemães.
Confisco de propriedades privadas: Reforma Agrária, ou seja, grandes propriedades foram tomadas dos aristocratas e da Igreja Ortodoxa para serem distribuídas entre o povo.
Estatização da economia: Controle Operário das fábricas, isto é, O novo governo passou a intervir diretamente na vida econômica, nacionalizando diversas empresas.
Declaração do direito nacional dos povos: O novo governo comprometeu-se a acabar com a dominação exercida pelo governo russo sobre regiões como a Finlândia, a Geórgia, a Armênia entre outros

Guerra Civil

As forças políticas ligadas ao antigo regime russo, ao tempo do czar, montaram uma organização contra-revolucionária para derrubar o poder conquistado pelos bolcheviques. Para isso, contaram com o auxílio econômico e militar de países como Inglaterra, França e Japão, que temiam a repercussão das idéias socialistas.
O governo bolchevique conseguiu, entretanto, manter-se no poder graças à resistência militar do Exército Vermelho, liderado por Trotsky. Após violenta guerra civil, o Exército Vermelho saiu-se vitorioso. Assim, o Partido Bolchevique, que desde 1918 mudara o nome para Partido Comunista, firmou sua posição no comando do governo.
Depois da vitória do Exército Vermelho na guerra civil, os países capitalistas ocidentais procuraram isolar a Rússia socialista do relacionamento internacional.
O objetivo dessa política de isolamento foi estabelecer o chamado cordão sanitário em torno dos russos para impedir a expansão do socialismo pelo mundo.


A nova política econômica


Em 1921, a situação econômica estava pior que antes da revolução. A Republica Federal Socialista e Soviética Russa (RFSSR), sofreu uma terrível redução de forças, mais do que qualquer outra grande potência, com a Primeira Guerra e, em seguida, com a revolução e a guerra civil. Sua população declinou de 171 milhões de habitantes em 1914 para 132 milhões em 1921. A perda de territórios envolveu também a perda de fábricas, ferrovias e fazendas produtivas. Os conflitos destruíram grande parte do que tinha restado. Sua produção industrial, em 1921, equivalia a 13% daquela alcançada em 1913. O comércio exterior desapareceu totalmente, a agricultura produzia menos da metade do registrado no período pré-guerra e o produto interno bruto declinou-se em mais de 60%. Nas cidades e nos campos havia fome e miséria. O campo não recebia fertilizantes, ferramentas nem roupas das cidades. Por sua vez, não produzia alimentos e milhares de pessoas morriam de frio, fome e epidemias.
No início de 1921, o poder bolchevique estava totalmente ameaçado. A base naval de Kronstadt, um dos mais vigorosos pontos de apoio militar do bolcheviques em 1917, revoltou-se aos gritos de: "Vivam os sovietes, abaixo os bolcheviques!" Os marinheiros queriam a libertação do regime. O movimento de Kronstadt, que foi massacrado, desejava o fim da ditadura de partido punico, mas foi provocado pelas más condições de vida nas cidades e nos campos.
Nas regiões da Sibéria ocidental, do baixo Volga e dos Urais, havia um grande movimento de desobediência camponesa, que se recusava e atacava os comboios de abastecimentos que se dirigiam às cidades.
Reconhecendo a gravidade da situação, Lenin declarou aos seus pares: "Nós equivocamos. Atuamos como se pudéssemos construir o socialismo em um país no qual o capitalismo praticamente não existia. Antes de querer realizar a sociedade socialista, há que reconstruir o capitalismo".

A partir daí surgiu a Nova Política Econômica (NEP). Não se tratava de modificar a economia soviética. Eram medidas de urgência, impostas pela gravidade da situação. Era incerteza até quando iria durar isso.

Para aumentar a produção a qualquer custo, foram tomadas algumas medidas capitalistas, como a restauração da pequena e da média propriedade na industria alimentícia, no comércio varejista e na agricultura.

Na agricultura, substituíram-se as ilimitadas e odiadas requisições de gênero por um imposto em produtos.

No setor industrial os resultados não foram muito significativos, apesar da adoção da liberdade asalarial e de comércio.

A terra pertencia ao estado e era arrendada aos camponeses. Os mais ativos e influentes nas comunidades , chamados Kulaks, enriqueceram-se ainda mais. Por outro lado, muitos camponeses pobres faliram, por causa da inflação e da economia de mercado, e foram para as cidades em busca de trabalho, agravando o desemprego.


Galeria




Lenin falando a um grupo de revolucionários


Forças militares do governo provisório em março de 1917 massacram manifestantes em Petrogrado

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Plano Marshall

Mapa da Europa mostrando os países que receberam ajuda do Plano Marshall. As colunas azuis mostram a quantidade total relativa de ajuda por país.


O Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Européia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.


O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 bilhões de assistência técnica e econômica — equivalente a cerca de US$ 130 bilhões em 2006, ajustado pela inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Européia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas próximas duas décadas a Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração européia, já que anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma conseqüência intencionada foi a adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise européia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo.Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas. Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana. Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monnet.A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da OTAN, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.




                                                                     Efeitos:


O Plano Marshall instituído pelos estadunidenses resultou em incrível crescimento econômico para os países europeus envolvidos e grande influência, fazendo os beneficiados terem dívidas para depois pagá-las. A produção industrial cresceu 35%, e a produção agrícola havia superado níveis dos anos pré-guerra.


O comunismo passou a ser considerado pelos dirigentes da Europa Ocidental como uma ameaça menor, e a popularidade dos partidos ou organizações comunistas na região caiu bastante.


O mito do Plano Marshall e a recuperação alemã:


É muito comum associar a ideia do Plano Marshall à recuperação da economia alemã e, por conseqüência, à economia européia. Associação que não passa de um mito.


O Plano Marshall contribuiu para a recuperação alemã somente no sentido de pôr um fim ao tenebroso Plano Morgenthau, qual previa não só a divisão da Alemanha, como também a redução de um país industrializado para um país agrário. Se o plano Morgenthau não fosse substituído, estimava-se que a destruição e a proibição de possuir indústria acarretaria a morte de, pelo menos, 25 milhões de pessoas.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Xenofobia

Xenofobia é o medo que o ser humano normalmente tem ao que é diferente Pode também ser definida por distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao que é desconhecido.
Xenofobia é ainda usado em um sentido amplo referindo-se a qualquer forma de preconceito, racial, grupal ou cultural. Apesar de amplamente aceito, este significado gera confusões, associando xenofobia a preconceitos, levando a crer que qualquer preconceito é uma fobia.   



 Definição:
Porém xenofobia pode se manifestar como medo a um desconhecido familiar, mas diferente ao comum (por exemplo, a culturas diferentes). Neste caso, o medo é mascarado no indivíduo em forma de aversão ou ódio, gerando preconceitos. Note, porém, que nem todo preconceito é causado por xenofobia, como veremos adiante.
Como qualquer fobia, xenofobia pode vir em diferentes intensidades, podendo se tornar uma doença psicológica.






                  Xenofobia  e preconceitos:
Xenofobia é comumente associado a aversão a outras raças e culturas. É também associado à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato e evita. Existem dois tipos de xenofóbicos, os mais extremados, que pregam que todos que possuem cultura e/ou etnia diferentes devem ser exterminados e os xenofóbicos moderados, que pregam que povos com culturas diferentes, não devem imigrar para as terras de seu povo, visando preservar a cultura de seu povo e para garantir que aquilo que seu povo construiu, seja somente de seu povo.





Por esta razão Xenofobia tende normalmente a ser visto como a causa de preconceitos. Por exemplo, defensores do termo Homofobia acreditam que todo preconceito a Homossexuais provém de medo irracional (fobia).





Porém isto não é totalmente verdade. Xenofobia pode realmente causar aversões que levam a preconceitos etnicos ou ligados a nacionalidade. Contudo nem todo preconceito provém de fobia. Preconceito pode provir de outras causas. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários por exemplo, podem levar um indivíduo a ter uma idéia errada de outro grupo podendo ultimamente levá-lo ao ódio. (Não por medo, mas por desinformação. Exemplos: de que asiático é sujo, que muçulmano é violento, que negro é menos inteligente, etc...). Outra causa pode provir de ideais e conceitos preconceituosos, em que a causa não é fobia, mas conflitos de crenças. Esta causa é similar a anterior, porém é gerada por conflito de conceitos, não desinformação. Por exemplo, um grupo machista odiando homossexuais (por contrastar com sua forma de vida), religião pregando contra outras religiões (por conflito de conceitos), ideais políticos como o arianismo nazista etc...
                           Tratamento
Para o tratamento da xenofobia são normalmente utilizados os métodos da terapia comportamental. O princípio desta terapia no que concerne às fobias, é o da exposição ao objecto ou situação fóbica. No caso particular da xenofobia, será a exposição do doente a situação estranhas que ativam sua fobia. Assim sendo, o sujeito vai descobrir que tal situação aterrorizadora, não representa qualquer perigo ou ameaça como ele imaginava. Para ser possível este tipo de encontros, o sujeito vai aprender determinadas técnicas para lidar com a ansiedade ou angústia que sente em relação ao encontro com pessoas desconhecidas. De todos os métodos comportamentais, a dessensibilização sistemática parece ser o que melhor resulta no tratamento da xenofobia, uma vez que a exposição à situação ou objecto fóbico é gradual.
 
 
                                                                       Editorial:
Bom, Creio que a mesma concepção que eu tenho Pedro também tem, pois pelo menos nisso, pensamos iguais;
Deveríamos viver em uma sociedade sem preconceitos, pois isso só faz colaborar com a violência na nossa comunidade.
E deveríamos tratar as pessoas assim como queremos que tratem a nós mesmos.
E que já devemos crescer,aprendendo a não ter preconceitos.



                                                      Mais informações:

Blog feito por:Bianca O. Souza e Pedro Guilherme veiga.
Alunos cursando o 9° ano do colégio persona.